sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Amores anunciados

Quando o sorriso vem mais fácil: é amor.
Agora é botão; amanhã, flor.
Quando o pôr-do-sol parece mais bonito
e tudo se repete:
se perde,
se acha,
se perde.
Perca-se, eu imploro,
Nos meus braços.
Desate o meu nó
e me amarre ao teu laço.

E nessa Era de Aquário,
nesse quase-verão,
tudo o que verão
será nós dois: felizes.
As mãos dadas,
os beijos molhados,
as promessas trocadas
e o amor por todos os lados.

Vem, meu bem,
que o tempo é curto
e a minha ânsia é enorme.

Vem, meu bem:
pode ser de susto,
pode ser de hora marcada,
pode ser no carnaval,
pode ser na congada,
mas vem.

Vem que eu te quero.
Vem, que eu nunca fui tão sincero.