"Não se vendeu: pôs placa de aluga.
Seu prazer sanguessuga"
(Cinderela Compulsiva, Luxúria)
Me mate.
Já quebrou
o que eu te dei.
O verso que eu recitei
não gostou.
Covarde.
Estilhaçou,
quebrou,
e fui eu quem se cortou.
Não chorou.
Sumiu.
Me mate,
pois espalhou
meus pedaços,
por toda parte
e riu.
Chorei,
e não choro mais.
Amei,
há uns cigarros atrás.
A boca que eu beijei
agora late.
M E M A T E.
Pegou meu amor,
transformou em dor:
mas eu te transformo em arte.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
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