domingo, 2 de maio de 2010

O quarto branco

Abrir os olhos.
Luz de cegar.
Segurar na mão
do anjo
e voar
com o dragão.
Indecisão
é a paixão
que fala,
que grita
nesse nada.
Que desabrocha
e despetala
como flor
nesse quarto branco.
Dos olhos, a dor
de enxergar.
Da garganta, de se declarar.
Do peito, o amor.
Nada brando.

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