quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Um dia, vou compor uma música
para ser lida em dó de quem
se escreve.
O tema são seus olhos verdes,
que estão além
do mar,
que me lembra como era te amar.
Nadei rumo ao farol,
porque quem faz um poema salva um afogado.
Não vi a luz, não vi o sol,
não vi Virginia ao meu lado,
me apontando uma saída.
Como Dédalo, tive uma recaída,
porque algo em mim queimou.
O olho verde me viu,
mas a boca não sorriu,
o mar não voltou.

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