quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Highway

Sabe, Shakespeare disse uma vez que a vida é cheia de som e fúria, não significando nada quando chega ao fim. Eu não sei se entendi corretamente, afinal estamos falando de Shakespeare, mas eu sempre vi nessa frase um sentido de "hey, não leve tudo a ferro e a fogo, porque não se leva quase nada no final". O fato é que a nossa vida é rápida demais para prender-se a pequenas futilidades, não aquelas que são compradas num passeio ao shopping, coitadas, essas são aliviadoras. Estou falando das chamadas picuinhas, aquelas pragas de jardim.
Pense na sua vida como um grande jardim e você o jardineiro. Ocorreram geadas, secas, chuvas, enfim, uma série de problemas comuns. Nenhum deles é pior que uma praga, pois a mesma corrói até destruir e os outros, mesmo quando destroem e machucam, renovam, pois tudo crescerá de novo. Agora, eu pergunto: por que deixar essas pragas tomarem conta? Porque elas parecem fortes demais. Se tudo e todos mostrassem sua essência, não viveríamos no mundo real.
É difícil? Pra caralho. O que vem com facilidade tem uma grande probabilidade de ser efêmero. Então, pare. Pense um pouco. Qual é o maior objetivo do ser humano? Qual é a maior busca da humanidade? Qual é o tempero da vida?
Exatamente. É o amor. Uma vida sem amor não é vida: é existência. Não levamos absolutamente nada quando a tampa do caixão é fechada, somente o amor que demos e o que nos foi dado. So, think about it. It's a long highway, but you choose if you wanna go to hell or not.

Nenhum comentário:

Postar um comentário